Como as coisas passam a existir? Não falemos de caráter genealógico da totalidade do que existe, senão de como o que não existia vem à luz.
O que não havia sido inventado até o momento era algo que não existia, certo? Em partes. Pois as coisas não surgem do nada, sempre há algo prévio que se junta a outro objeto resultando um terceiro, ou as coisas são adaptadas para virarem outras, portanto elas já existiam em potencial. Mas, e o que não sabemos que existe, existe? Essa é a pergunta chave. Se eu não sei que algo existe, para mim isso não existe e somente passa a ter existência depois que o conheço. Pensemos, em uma planta que existe na Amozônia e que ninguém, no mundo, conhece-a até então. Essa planta tem como propriedade a cura definitiva da AIDS. A cura dessa terrível doença não existe, pois ainda não a conhecemos, porque no dia em que se achar, catalogar, estudar a dita planta, descobrir-se-á a cura. Porém, a cura sempre existiu, estava ali, na Amazônia, a esperar que a encontrassem.
Não busco divagar sobre o assunto. Contudo, essa divagação leva-nos a observar que seria quase impossível afirmar que uma porção de objetos ou soluções não existam. Apenas, elas podem ainda não haver sido descobertas, perduram pelos anos a ser coisas em potencial.
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