sábado, 25 de abril de 2009

Passagens aéreas II

Estava disposto a não entrar mais na comédia de nosso congresso, porém, descobriu-se outra nuança do escândalo das passagens aéreas. Não obstante, a vergonha de pagarmos as passagens para familiares e pessoas que os congressista achavam que deveriam viajar, havia um desvio de dinheiro advindo de um esquema entre alguns deputados, ou pessoas ligadas a eles, e as agências de viagens. Uma pessoa qualquer ia a agência, comprava sua passagem e pagava por ela, então a agência avisava ao gabinete do deputado que emitia a passagem em sua cota, paga com o nosso dinheiro, friso, a agência e os demais, que estavam envolvidos no esquema, dividiam o valor pago pelo turista. Basta!Esse tipo de mutreta é mesquinharia, é muito pouco, contudo para alguns sempre é tempo de enganar, de ludibriar. Isso está a cansar-me. Não quero mais falar, mas sou obrigado a fazê-lo, pois omissão é cumplicidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

O corrupto não nasce se cria!

A sensação de impunidade é imperante, já nem é sensação é certeza de não ser punido, e isso nasce, essa certeza, já lá na infância, na própria casa nossa. Assim, si existe contexto, conjuntura adequada, mais oportunidade, mais a tal da sensação de impunidade, existirá o corrupto, e sedo ou tarde todos, ou quase todos seremos, si é que ainda não fomos.