A exaltada discussão de ontem, entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes e o também ministro do STF, Joaquim Barbosa, está a ecoar, na mídia, muito fortemente. As perspectivas que os meios de comunicação estão a apresentar sobre o caso não é o centro desta postagem, senão ver alguns pontos que ainda não foram tocados, ou, apenas, parcialmente mencionados.
A polêmica entre os ministros descambou em algo que não era esperado de pessoas que ocupam a posição destas. Obviamente, que se não era esperada essa atitude é porque ela contradiz a certos valores de postura que existem, ou seja, ela feriu a ética. Isso, em um país tão ético como o nosso, é inaceitável. Ironia à parte, essa contenda não deveria haver ocorrido, pois, os seus debates dever-se-iam dar em um plano ideal, isto é, das idéias e não com ofensas pessoais, como as que trocaram os nossos magistrados. Há dados que devem ser apurados como: o que o ministro Joaquim Bosbosa sabe sobre a existência ou não de capangas vinculados ao ministro Gilmar Mendes.
Contudo, quando as discussões ideias enfrentam dois pontos de vista que não abrirão mão de seus argumentos, se não há hipocrisia o debate acirra-se e toma outras proporções. Mas, esse é um ponto positivo. As pessoas emocionarem-se e defender seus argumentos com emoção, com sensibilidade.
Portanto, não creio que a imagem do Supremo tenha piorado nem melhorado, vejo pontos positivos e negativos, e vejo a esperança, pois há, ainda, pessoas públicas que têm idéias sólidas e defendê-las-ão com unhas e dentes.
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