Castelos de esperanças começam a ruir em um átimo. A partir desse momento, aparecem perguntas não feitas outrora. Para que viver? Existe uma finalidade? As coisas necessitam de ter uma finalidade? Então, queremos ser pessoas de sucesso, que nossos desejos tornem-se palpáveis, porém, se pensarmos que o nosso fim será o mesmo, as coisas deixam de ter valor e passamos a viver por viver.
Ou seja, gozar as sensações que nos são positivas, sofrer com as que nos são negativas e contemplar a inexorabilidade do tempo. Este é poderoso, gasta-nos, tira-nos um pouco a cada momento, mas, também, dá-nos. Sim, dá-nos a vivência, a experiência. Para passar de um estado a outro se faz necessário o correr do tempo. Assim, podemos trazer a nossa memória o que já, por nós, foi experimentado, também mudamos nossa postura, pois nunca somos os mesmos, se não tivermos aprendido ou desaprendido nada, teremos, ainda assim, um minuto a mais vivido e um minuto a menos para viver. E, nesse instante, que passamos de um estado para outro, passamos da vida para a morte, que é o fim convegente para todos.
Isto é, não entendo qual o sentido da existência e também não tenho a arrogância de querer sabê-lo, pois disso se ocupa boa parte da filosofia há séculos. Enfim, talvez esse seja o sentido, querermos saber qual é o sentido sem jamais conseguirmos.
Portanto, se estamos perdidos, sem saber o objetivo da existência e sem a esperança de encontrá-lo, a felicidade não será coisas que conquistemos, pois estas são êfemeras como a vida, pois nela estão. Então, a felicidade nunca será mais que um momento vivido, um momento "morrido".
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