Será que estamos mais próximos do fim? Sim, sempre. Porém, assistimos a uma doença que se alastra a uma velocidade abrumadora. Li, em uma reportagem, que apenas 2% das pessoas com gripe suína morreram. Esse apenas é uma das maiores maldades existentes no mundo, tanto quanto a negligência dos governos com o meio ambiente, imaginemos as família que perderam país ou filhos, mães ou irmãs, e como deve soar esse apenas.
Os animais estão confinados. Qualquer mutação gênica espalha-se muito rapidamente. Contudo, há seis anos, pesquisadores já apontavam a probabilidade de isso ocorrer. Então, as poderosas indústrias de alimento barraram as pesquisas com a ajuda da indústria farmacêutica. O criador dessa pandemia é o lucro. E esta doença está recém começando a manifestar-se, a catástrofe será pior, mais grave. A morte será uma presença.
A gripe suína não escolhe, não se desvia de pessoas e lugares, a maior quantidade de casos é nos EUA e na União Européia. O tiro saiu pela culatra. Pois, diferentemente do ebola e outras doenças que, por "coincidência" desenvolvem-se na África, embora a indústria farmacêutica afirma não ter nada com isso, a gripe dos porcos, pois é dos porcos em todos os sentidos que esta palavra polissêmica tem, está a fazer vítimas em países pobres e ricos.
Triste fim de uma sociedade que pensa não haver outra forma de viver, que a sua é a única correta, embora os discursos digam outra coisa. Chegamos ao ápice da fenda entre a palavra e a coisa.