O Acordo ortográfico é algo que não sai da boca das pessoas nestes últimos dias. O caso é que temos de perceber que a língua é um organismo vivo, logo cambiante. E esta nova reforma tem alguns pontos benéficos para nós brasileiros.
Lendo a revista Língua Portuguesa, pude apreciar alguns pontos do Acordo e também opiniões de diversas perspectivas de estudiosos brasileiros e portugueses. O que mais me deixa triste é o fim do trema. Seguirei pronunciando tranqüilo ou devo dizer e escrever: tranquilo? Não o sei. O acréscimo do hífen, em palavras que têm o prefixo ou falso prefixo terminado com a mesma vogal pela qual começa o radical, por exemplo: micro-ondas, é bastante interessante.
Porém o mais interessante é um ponto bastante subjetivo, diga-se de passagem, cuja a transcrição é: “ certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção da composição, grafam-se aglutinadamente.” Pois, não é interessante que para um leigo, que apenas usa a língua para suas necessidades imediatas e não é um estudioso filológico dessa língua, deva saber se se perdeu a noção de composição?
Creio, entretanto, que há diversos pontos positivos nessas mudanças. Porque, pela primeira vez, o Brasil deixa de ser um dominado, por completo, “lingüisticamente” falando, já que apenas 0,5% das palavras no nosso país mudarão, enquanto nos países africanos e em Portugal é de 1,6% a mudança. O que causou muita desconformidade no país dos lusitanos. Segundo a revista Língua Portuguesa, o editor adjunto do jornal português Independente de Catanhede opinou: “Não consigo entender porque há de ser a língua mãe a aproximar-se dos facilitarismos brasileiros, afastando-se da sua raíz latina que lhe deu vida (...) Se o acordo for posto em prática, o português passará a ser uma língua vagabumda.” Parece-me, com esta opinião, que ainda deveríamos ser colônia portuguesa (conforme os Senhores da Metrópoli), pois ainda somos os vagabundos do além mar. Triste pensamento, sr. Editor.
Portanto, não devemos de ter tanto receio da reforma como o sr. Editor conservador, porque politicamente ela nos serve, dá-nos um pouco mais de reconhecimento lingüístico, enfim teremos uma língua unificada, mas com nossas diferenças marcadas na fala. E lembremo-nos que o mercado editorial brasileiro tem muito a ganhar com o Acordo. Mas que ninguém se preocupe, pois ainda temos três anos para adaptarmo-nos.
Lendo a revista Língua Portuguesa, pude apreciar alguns pontos do Acordo e também opiniões de diversas perspectivas de estudiosos brasileiros e portugueses. O que mais me deixa triste é o fim do trema. Seguirei pronunciando tranqüilo ou devo dizer e escrever: tranquilo? Não o sei. O acréscimo do hífen, em palavras que têm o prefixo ou falso prefixo terminado com a mesma vogal pela qual começa o radical, por exemplo: micro-ondas, é bastante interessante.
Porém o mais interessante é um ponto bastante subjetivo, diga-se de passagem, cuja a transcrição é: “ certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção da composição, grafam-se aglutinadamente.” Pois, não é interessante que para um leigo, que apenas usa a língua para suas necessidades imediatas e não é um estudioso filológico dessa língua, deva saber se se perdeu a noção de composição?
Creio, entretanto, que há diversos pontos positivos nessas mudanças. Porque, pela primeira vez, o Brasil deixa de ser um dominado, por completo, “lingüisticamente” falando, já que apenas 0,5% das palavras no nosso país mudarão, enquanto nos países africanos e em Portugal é de 1,6% a mudança. O que causou muita desconformidade no país dos lusitanos. Segundo a revista Língua Portuguesa, o editor adjunto do jornal português Independente de Catanhede opinou: “Não consigo entender porque há de ser a língua mãe a aproximar-se dos facilitarismos brasileiros, afastando-se da sua raíz latina que lhe deu vida (...) Se o acordo for posto em prática, o português passará a ser uma língua vagabumda.” Parece-me, com esta opinião, que ainda deveríamos ser colônia portuguesa (conforme os Senhores da Metrópoli), pois ainda somos os vagabundos do além mar. Triste pensamento, sr. Editor.
Portanto, não devemos de ter tanto receio da reforma como o sr. Editor conservador, porque politicamente ela nos serve, dá-nos um pouco mais de reconhecimento lingüístico, enfim teremos uma língua unificada, mas com nossas diferenças marcadas na fala. E lembremo-nos que o mercado editorial brasileiro tem muito a ganhar com o Acordo. Mas que ninguém se preocupe, pois ainda temos três anos para adaptarmo-nos.
3 comentários:
Pois eu também tenho esta dúvida quanto à pronúncia em palavras que antes eram com trema...já imaginaste um "gaúcho" bemmmm "gaúcho" chegando num açougue pra comprar "linguiça" sem a pronúncia do trema?????? eu, não...hahahaha
Pois é... os portugueses sempre nos consideraram vagabundos... Será que vão continuar chamando o Antônio de António???
Acho esse novo acordo bem legal! E não me importo em nada com os portugueses. Que pensem o que quiserem. Para mim eles continuaram os relaxados e burros das piadas.
Lizi, eu também acho que temos que inverter ou, pelo menos, equilibrar a questão colôlia/metrópoli com os portugueses
Postar um comentário