Hoje minhas sobrinhas de 11, 12 e 14 anos estavam conversando sobre a legião de amigos que elas têm. Lembrei-me, então, que com essa idade também pensava ter uma imensidão de amigos, todos confiáveis e insubstituíveis, que com a partida de algum da cidade em que morávamos seria o fim de uma parte de mim, que a traição de outro era para ser desprezada com repugnância que o meu erro com algum era para ser perdoado, sempre egoísta.
Contudo, os anos passam e vamos percebendo e apredendo a diferenciar amigos de conhecidos, ou amigos verdadeiros de "amigos" simplismente. Compreendi que é uma dádiva podermos dizer amigos no plural, pois estes são muito poucos. Há essas pessoas que estão contigo quando tu estás bem e que sempre são agradáveis e estão prontas para dividir contigo as tuas alegrias. Porém, quando tu não te consegues levantar do fundo do poço ao que chegaste, eles somem e com isso te afundam mais, porque te sentes abandonado. É nesse momento que os verdadeiros amigos aparecem e mostram-se o verdadeiro Deus, logo são onipresentes, diferente desse Deus inventado que somente quer castigar-te e é mais sectário que o Diabo. Os poucos amigos que tens estão por todas as partes quando os precisas, dispostos a ajudar-te, a oferecer-te um ombro amigo e deves fazer exatamente o mesmo e conservá-los como a relíquia mais preciosa que possas ter.
Meus verdadeiros amigos, agradeço-lhes tudo que sempre fizeram por mim e saibam que quando precisarem estarei disposto a fazer o que for necessário por vocês. E quando formos dividir as experiências mais felizes de nossas existências, estaremos juntos de coração
Um comentário:
É meu irmão. ..a vida e os caminhos vão nos mostrando que nem sempre o que buscamos é aquilo que encontramos...e que amigos,como bem disseste são uma dádiva e sem eles essa estrada fica dificil demais...
Adorei a idéia do Blog...bjs
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