O que desperta em nós para que cometamos atos impensados?Talvez, uma essência de nosso âmago, talvez, um subterfúgio social, para escaparmos de um comportamento pré-determinado por normas sociais.
Digo isso porque as palavras ferem tão profundamente, que, quiçá, sejam as feridas menos cicatrizáveis, e as palavras novas que vêm, como remédios analgésicos, apenas atuam momentaneamente, pois palavras que ferem não são curadas com palavras que acalmam, somente são deslocadas e ficam a ecoar em nossa memória, não apagam as outras. Perdão vale menos que te odeio. Isso é triste!
O que já há muito tempo foi dito de bom parece desfazer-se e ter duração ínfima em comparação com o que de ruim foi enunciado.
Portanto, palavras não são apenas palavras, embora algumas possam-no ser, palavras são armas letais, que machucam pessoas e terminam com esperanças, apesar de não serem o que deveriam ser, ou que jamais deveriam haver sido.
Não controlamos o sentido do que falamos, mas o dito, dito está e assim como a morte e o tempo não se pode voltar atrás. Embora fora dito sem valor para quem o disse, pode ter grande valor para quem o ouve.
Então, que as palavras ditas não possam ser remediadas, pensemos que remediadas estão, e façamos com que novas palavras sejam clamadas e superem o eco das que não deveriam ser desferidas.
Um comentário:
muito bem escritos teus posts Peixe.
releia esse aqui entretanto hehehe
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