O dia que antecede o primeiro dia útil da semana, em nossa cultura ocidental, é um dia bastante deprimente para muitos. Ora, antecipamos mentalmente o que devemos, esperamos ou queremos fazer no dia posterior. É um sentimento de algo que termina, como tudo na vida, é uma sensação cuja dificuldade de explicar, impede-nos de entender também. A sensação do fim do período de descanso é pior que o fim do tempo de descanso. Observamos como é complicado, em nossa sociedade, aproveitar o momento que realmente vivemos. Ficamos geralmente com a retrospectiva e a projeção. Um momento, geralmente, é melhor quando já está no passado ou ainda é futuro. A espectativa e a lembrança são melhores que a execução em si.
Em relação ao domingo, também podemos inferir uma ideologia de nossa sociedade. A produção como qualidade suprema e o ócio como um desvio. (Mãe falando com o filho que está sentado a ler um livro) "Você, que não está fazendo nada aí, vem me fazer um favor." Pois é, complicado isso que está entranhado em nós e aparece em diversos momentos.
Enfim, muitas vezes falamos em mudar a sociedade, porém não percebemos o quanto ela está dentro de nós, com ideologia, conceitos e visão de mundo. Rezumindo: odeio domingo!
3 comentários:
El peor de los días. Se pasa de pesimista. Siempre es otoñal. Melancólico en exceso. Los domingos son para hablar de los domingos. Funciones útiles de los domingos: ninguna. Deportes para practicar los domingos: ninguno. Es tedioso incluso decir "domingo".
Lo peor de todo es que no hay día que lo contrarreste. Ni el sábado le hace frente.
¿Se nota que escribo esto un domingo?
Benja.
Y ¿Qué otro día podría ser? jajaja
Também não gosto de domingos....mas também não gosto de segundas....
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