
Se pensarmos em que faremos daqui a cinco, dez, vinte anos, podemos visualizar imagens românticas e belas de um futuro brilhante, um ponto de chegada, um ponto já findado, sem preocuparmo-nos, ou melhor sem que nos ocorra a quantidade inexorável de obstáculos que enfrentaríamos. Ou, em uma visão pessimista, um futuro incerto, no qual somente os obstáculos aparecem, sem que se nos mostrem as soluções. Provavelmente, quando essas dificuldades materializem-se em um momento presente, que ainda é futuro, encontremos soluções e fugas, ou seja, saídas para esses problemas.
E todo o tempo que estivermos a pensar em nosso futuro, estaremos perdendo, ou talvez malgastando o tempo real, presente, que nos serviria para uma construção objetiva de um futuro, consolidado no presente. Não importa ser racional em momentos como esses, pois, pensar em nossa realidade futura, em quem ainda estará a viver conosco esse futuro é aterrador e passional! Tenho medo do futuro, porque pensar em temer o futuro é viver, mas viver mal!
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