Esse projeto, do ex-reitor da UNB, se aprovado fosse, causaria uma modificação na estrutura educacional do país, pois os legisladores e defensores do patrimônio público e cultural teriam que pensar em uma estrutura que atendesse aos próprios filhos. Pois, em uma escola, nos padrões da atual é mal pensada, ou melhor, bem pensada, mas para outros padrões de desenvolvimento educacional, temos, no papel, uma escola que se equipara com as dos países desenvolvidos, sem termos passado pelo processo histórico que esses passaram. Mesmo fim, mas caminhos diferentes. E os filhos dos representantes do povo não estudariam aí.
Não devemos negar que os parlamentares devem ser bem melhor como pais e mães do que como políticos, haja vista a quantidade de filhos que empregam em cargos públicos. Então, com a escola pública sendo o destino obrigatório para a sua prole, começariam a preocupar-se mais não apenas com a qualidade da educação, senão também com todas as desigualdade que são flagradas dentro de uma sala de aula de escola não privada. Desigualdades que são combatidas, em sua maior parte, com uma educação digna, mas também com uma gama maior de medidas que alterem a estrutura social do país.
Infelizmente, essa lei não será aprovada e a bufa seguirá a tripudiar do povo. Portanto, vamos pensar em outra lei, que fizesse os parlamentares pensar no povo, sendo diretamente atingidos pela necessidade de uso do que o estado proprciona: parlamentares, membros do executivo, do judiciário e as suas famílias somente poderiam usar o SUS! Esse projeto de lei, que ninguém propôs, é mais cômico ainda!