Quando nos deitamos, após um dia inteiro de atividades, sejam estas física, intelectual ou emocional, embora, se observarmos, as três sempre acontecem simultaneamente, a mente começa a funcionar em estado de vigília e um grande fluxo de idéias apresenta-se-nos. É interessante deixá-las correr, quer sejam boas ou más. Às vezes, desprezamo-las e as relegamos a um espaço mental obscuro, embora possamos resgatá-las tempos depois.
Muitas vezes, em momentos de vigília, fico a pensar se não conseguiremos ter um estado produtivo de vigília, ou seja, que tenhamos condições intelectuais e materiais para fazê-lo. A primeira depende mais de nós, a segunda, predominantemente, da parte social. Os vagabundos de nossa sociedade, isto é, os escritores, os filósofos, os artistas, etc. os que perdem o tempo, ou malgastam pensando, refletindo, problematizando e antecipando-se aos demais, antevendo as mazelas e os problemas que a existência passada causou no presente e a que no presente eclodirá no futuro.
Os vagabundos atrasam a sociedade, em seus moldes. Ainda bem! De algum lugar há de vir a resistência ou a oposição, a deflagração e a busca de soluções ou de alternativas para reestruturar, ou romper e recriar a sociedade ou a arte, mas como esta faz parte daquela, creio que não precisamos mencioná-la separadamente. Não digo que haja um função objetiva, de reivindicação ou luta social pela arte, porém uma possibilidade para observar a relação do homem com mundo em uma determinada época. Portanto, seria positivo que déssemos mais atenção a está filha rejeitada da sociedade em que vivemos, não sei se moderna ou pós-moderna. O problema é que não temos como fazer com que a arte consuma-nos mais, pois, em qualquer momento de crise, ela é a primeira a ser escamoteada para que se salvem empresas ou bancos e os artistas, poetas e filósofos passam a ser parasitas da sociedade, porque todos temos de comer, embora muitos não o façam, e para isso necessitamos ir em busca da realização das necessidades básicas do ser humano. Não posso falar mais, pois este estado de vigília já dura muito e devo dormir, pois amanhã cedo tenho de estar de pé para produzir.
Muitas vezes, em momentos de vigília, fico a pensar se não conseguiremos ter um estado produtivo de vigília, ou seja, que tenhamos condições intelectuais e materiais para fazê-lo. A primeira depende mais de nós, a segunda, predominantemente, da parte social. Os vagabundos de nossa sociedade, isto é, os escritores, os filósofos, os artistas, etc. os que perdem o tempo, ou malgastam pensando, refletindo, problematizando e antecipando-se aos demais, antevendo as mazelas e os problemas que a existência passada causou no presente e a que no presente eclodirá no futuro.
Os vagabundos atrasam a sociedade, em seus moldes. Ainda bem! De algum lugar há de vir a resistência ou a oposição, a deflagração e a busca de soluções ou de alternativas para reestruturar, ou romper e recriar a sociedade ou a arte, mas como esta faz parte daquela, creio que não precisamos mencioná-la separadamente. Não digo que haja um função objetiva, de reivindicação ou luta social pela arte, porém uma possibilidade para observar a relação do homem com mundo em uma determinada época. Portanto, seria positivo que déssemos mais atenção a está filha rejeitada da sociedade em que vivemos, não sei se moderna ou pós-moderna. O problema é que não temos como fazer com que a arte consuma-nos mais, pois, em qualquer momento de crise, ela é a primeira a ser escamoteada para que se salvem empresas ou bancos e os artistas, poetas e filósofos passam a ser parasitas da sociedade, porque todos temos de comer, embora muitos não o façam, e para isso necessitamos ir em busca da realização das necessidades básicas do ser humano. Não posso falar mais, pois este estado de vigília já dura muito e devo dormir, pois amanhã cedo tenho de estar de pé para produzir.
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