O processo de canonização de Michael Jackson está encaminhando-se bem. A santa igreja apostólica imprensa conseguiu provar mais um milagre, além dos já conhecidos da tranformação de preto em branco e da respiração lograda com a ausência de nariz, o astro purificou-se, expiou seus pecados e tornou-se um santo, São Jackson. As acusações de abuso sexual que, outrora, eram-lhe outorgadas e apresentadas como indiscutíveis, pela própria imprensa, agora, se aconteceram, foram obras das reminiscências de uma juventude problemática do cantor.
O que nos pode causar estranheza é que enquanto vivia já era considerado um ex-cantor, seus fãs que, hoje se vê são milhões e milhões, não compravam mais seus discos, conviviam com a sua ausência do mundo dos espetáculos e os problemas de sua infância não eram abonados nas situações em que era acusado. A morte de São Jackson fez muitas coisas mudarem, além dele prórpio que deixou de estar vivo, o mundo está sofrendo uma overdose de Michael (e eu contribuindo a falar dele).
Em outros tempos, quando ouvia alguém dizer que gostaria de haver nascido em outra época, isso indignava-me e minha contestação era que se vivemos em uma época apática é porque nós a deixamos assim, nós somos esta época, contudo, em um grande telejornal anunciaram imagens que entrariam para a história. Eram elas os últimos ensaios do pio Jackson. Lamentei haver nascido nesta época.
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