Segundo o Dicionário Aurélio, rotina: seqüência de atos ou procedimentos que se observa pela força do hábito; rotineira. Cotidiano: aquilo que se faz ou ocorre todos os dias. Os dois significados são bastante próximos, assim como a sua diferença, que é quase imperceptível, no entanto, o cotidiano é extremamente aprazível, enquanto a rotina é cansativa e digna de rejeição.
Estabelecer ações que se repetem e dão ritmo à vida, deixar que a vida imponha suas necessidades, apresentando-nos tarefas a serem realizadas habitualmente, é importante, é, digamos até, necessário para quem pretende algo de interessante em sua vida. É do cotidiano dormir, acordar, comer, estudar, trabalhar, divertir-se, conhecer pessoas, afastar-se de pessoas, criar expectativas, perder as esperanças, apaixonar-se, desiludir-se, mudar. Sim, mudar faz parte do cotidiano; cada dia a cada minuto que passa somos outro, com um minuto a mais de vida, com algo diferente, com um aprendizado, com uma sensação, com uma passagem do tempo ao menos. Já a rotina machuca, pois é a impossibilidade de um acontecimento novo. É algo que pesa, porque se faz sentir desagradável. Algo que antes era prazeroso, uma novidade que, ao passar do tempo, torna-se hábito pode ser cotidiana quando temos a possibilidade de fugirmos dela, agora quando se enraíza e não nos deixa escapatória faz-se rotina. A rotina é a própria desilusão com a seqüência repetida dos fatos; pode ser encarada como o cotidiano sem fuga, sem flexibilidade, rígido e inexorável. Ou seja, a rotina é o que pela sua repetição dilacera. É uma ferida aberta e remoída, impedindo sua cicatrização, diária. Do mais banal ao mais necessário, a rotina é aquela sensação de não querer mais aquilo, contudo ser impelido ao indesejado. As ações cotidianas regram a vida, colocam horários, métodos e et ceteras; a rotina é quando essas regras querem ser quebradas, porém não se pode burlá-las.
Para quem chegou até aqui no texto e não concordou tudo bem, pois para mim isso é cotidiano. Se discordou de cada um dos conceitos, sem problemas, pois isto é uma negociação de sentidos e podem ser invertidos para quem crê que cotidiano é o descrito como rotina e vice-versa. Agora, fica um pedido, tornem a leitura algo do cotidiano, sem virar rotina.
Estabelecer ações que se repetem e dão ritmo à vida, deixar que a vida imponha suas necessidades, apresentando-nos tarefas a serem realizadas habitualmente, é importante, é, digamos até, necessário para quem pretende algo de interessante em sua vida. É do cotidiano dormir, acordar, comer, estudar, trabalhar, divertir-se, conhecer pessoas, afastar-se de pessoas, criar expectativas, perder as esperanças, apaixonar-se, desiludir-se, mudar. Sim, mudar faz parte do cotidiano; cada dia a cada minuto que passa somos outro, com um minuto a mais de vida, com algo diferente, com um aprendizado, com uma sensação, com uma passagem do tempo ao menos. Já a rotina machuca, pois é a impossibilidade de um acontecimento novo. É algo que pesa, porque se faz sentir desagradável. Algo que antes era prazeroso, uma novidade que, ao passar do tempo, torna-se hábito pode ser cotidiana quando temos a possibilidade de fugirmos dela, agora quando se enraíza e não nos deixa escapatória faz-se rotina. A rotina é a própria desilusão com a seqüência repetida dos fatos; pode ser encarada como o cotidiano sem fuga, sem flexibilidade, rígido e inexorável. Ou seja, a rotina é o que pela sua repetição dilacera. É uma ferida aberta e remoída, impedindo sua cicatrização, diária. Do mais banal ao mais necessário, a rotina é aquela sensação de não querer mais aquilo, contudo ser impelido ao indesejado. As ações cotidianas regram a vida, colocam horários, métodos e et ceteras; a rotina é quando essas regras querem ser quebradas, porém não se pode burlá-las.
Para quem chegou até aqui no texto e não concordou tudo bem, pois para mim isso é cotidiano. Se discordou de cada um dos conceitos, sem problemas, pois isto é uma negociação de sentidos e podem ser invertidos para quem crê que cotidiano é o descrito como rotina e vice-versa. Agora, fica um pedido, tornem a leitura algo do cotidiano, sem virar rotina.
7 comentários:
Sabe q as vezes tu acaba escrevendo sobre algo q eu havia poensado um dia antes? isso eh legal, pq eu nao sou um ET hauhauah...penso coisas q outras pessos tb pensam...ou nós dois somos ET's?! LOL...
Brincadeiras e divagações a parte, gostei e concordo!
To adorando sempre ter um pensamento fascinante atualizado para ler...pena q logo voltam as aulas e minha "félix...idade" se vai heuheuheuh...Bjos meu bruxo e msmo q eu nao comente, sempre tenha a certeza de q estarei por aqui lendo teus fascinantes pensamentos!
Jujis, é óbvio que nós dois somos ET's, mas o mais interessante é que não estamos sozinhos.
Valeu por ler cotidianamente o blog. Fascinante é ter leitores como tu.
Beijo!
Olá,
Adorei a sua postagem, acredito que a partir daqui vou ler mais seu blog..srs
quanto ao assunto tratado, acho que a definição das duas coisas podem ser invertidas porque a rotina como disse um poeta ela te sufoca, porém você pode sair dela. O cotidiano vejo como algo que está ao nosso redor e nem percebemos.
beijos...
Que interessante, Mayara.
Obrigado pela visita.
É muito bom quando alguém comenta postagens antigas, pois, com o passar do tempo, vou me esquecendo delas.
Abraços
Post meio antigo, porém ainda verídico. Inclusive, usarei para um trabalho escolar. Escreve muito bem.
Que bom que gostaste, Natália! Seja bem-vinda.
ótimo....
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