domingo, 5 de julho de 2015

Prazer, Brique da Vila Belga

Foi tão bom conhecer você hoje. Mas antes gostaria de apresentar-me rapidamente. Me chamo Rodrigo, sou professor e natural de Santana do Livramento, mas vivo em Santa Maria há onze anos  e, nesses anos todos, conheci muita gente aqui, conheci muitas coisas aqui, mas hoje tive o imenso prazer de conhecer o Brique da Vila Belga, que, mais que um brique, mais que uma aliteração, é vida nesta Santa Maria
Ir descendo a Rio Branco, sempre tão vazia e triste aos domingos, e enxergar aquelas cabeças pululando, num vaivém de pessoas que habitam a cidade e ganham as ruas, as ruas de todos nós; ver juntas diferentes manifestações sociais e artísticas: solos de blues, vendedores de vinis, capoeiristas, roqueiros, filósofos, uma editora cartonera local; andar em um lugar que nos liga de maneira simbólica a tantas outras feiras do estilo, espalhadas pela América Latina; e, acima de tudo, ver os amigos; amigos que não vemos há tempos, amigos que vemos todos os dias, mas, sobretudo, amigos; parar e conversar com tanta gente querida e interessante, conhecida em diversos momentos da vida, faz com que nesse tempo vários tempos convirjam para o mesmo espaço; espaço abarrotado de vida, de sorrisos, de cor, de alma, de cheiros, de som, de gostos. É muito bom ver o lugar que escolhemos para ser nosso, isto é, a cidade da gente tão cheia de gente. 

(FOTO: A foto foi retirada da página do Brique da Vila Belga no Facebook) 

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