Na última postagem, há 2000 anos atrás, falou-se do abraço, a aproximação de dois corpos que pode verter afeto. Tratemos agora de algo oposto, a distância. Como se calcula a distância de afeto? Isto é, podemos estar longe estando próximos; podemos estar colados a quilômetros de lonjura. Tudo depende, na vida tudo depende, de como encararemos os fatos.
Podemos morar na mesma cidade, passarmos o dia em companhia dos amigos, pais, pessoa amada, ou seja, de quem concedemos afeto, mas estarmos anos luz de distância, pois não há afinidade. Não conseguimos fazer a trama necessária para que o afeto seja um entrelaçado de emoções mútuas. O contrário também é verdadeiro. Temos um oceano que nos separa, contudo nos sentimos tão próximos que somos capazes de reduzir a distância a um nada.
Em poucas palavras, hoje estou sintético, se tudo é relativo, é impossível falar em absoluto de algo como distância, porque nós a construímos com nossos assombros e desconfianças, com nossas angústias e fantasmas; no entanto também podemos desfazê-la, mandando tudo isso embora e sentido-nos próximos de coração.
Podemos morar na mesma cidade, passarmos o dia em companhia dos amigos, pais, pessoa amada, ou seja, de quem concedemos afeto, mas estarmos anos luz de distância, pois não há afinidade. Não conseguimos fazer a trama necessária para que o afeto seja um entrelaçado de emoções mútuas. O contrário também é verdadeiro. Temos um oceano que nos separa, contudo nos sentimos tão próximos que somos capazes de reduzir a distância a um nada.
Em poucas palavras, hoje estou sintético, se tudo é relativo, é impossível falar em absoluto de algo como distância, porque nós a construímos com nossos assombros e desconfianças, com nossas angústias e fantasmas; no entanto também podemos desfazê-la, mandando tudo isso embora e sentido-nos próximos de coração.