Não sei como funciona este ciclo: se nossa apatia e falta de conhecimento gera este lixo cultural ou se, ao nos empurrarem esse lixo cultural, fazem-nos seres apáticos e sem conhecimento. Refiro-me, especificamente, não à crise das humanidades, mas à inércia cultural dos alunos de cursos das humanas no Brasil.
Entramos no curso, buscamos nosso diploma e não fazemos nada, nem, ao menos, olhamos para o lado a fim de saber o que acontece ao nosso redor. Saímos muito pior do que entramos, pois somos formados em algo para que não temos proficiência. A partir disso, cria-se um ciclo mais terrível ainda. Não temos proficiência, mas somos formadores de opinião. Formaremos pessoas menos capacitadas que sairão menos proficientes que nós e formarão pessoas menos capacitadas ainda e assim ad infinitum.
Há o problema de, muitos anos atrás, haver-se popularizado o ensino médio sem o investimento necessário na base. Esses alunos (nós) mal formados entraram na faculdade, pois esta se está popularizando, como aconteceu com o médio no passado, sem a menor condição de encará-la. Fato que, muito em breve, estender-se-á aos programas de pós-graduação, ou seja, estamos perdidos.
Obviamente, que o parágrafo anterior não aborda nenhum estudo sociológico e também não pretende dar conta da totalidade do fracasso dos alunos dos cursos das humanas, pois nem se falou na pós-modernidade, no estado atual de nossa sociedade que não permite a “perda de tempo” com reflexões nem com o conhecimento da tradição. Porém, devemos nos lembrar que a exigência de um diploma e a relativa facilidade de ingresso nas carreiras das humanas fazem-nas alvo fácil de caçadores de canudos cuja aptidão está a quilômetros desses cursos.
Se não nos acordarmos, seguiremos descendo o poço, e o que a arte, a filosofia e a história mostraram de nossa época será a representação de homens máquina, ou melhor, de homens virtuais. Seres movidos a comandos e cliques de mouses sem, sequer, pensarem o porquê de fazerem o que fazem.
Entramos no curso, buscamos nosso diploma e não fazemos nada, nem, ao menos, olhamos para o lado a fim de saber o que acontece ao nosso redor. Saímos muito pior do que entramos, pois somos formados em algo para que não temos proficiência. A partir disso, cria-se um ciclo mais terrível ainda. Não temos proficiência, mas somos formadores de opinião. Formaremos pessoas menos capacitadas que sairão menos proficientes que nós e formarão pessoas menos capacitadas ainda e assim ad infinitum.
Há o problema de, muitos anos atrás, haver-se popularizado o ensino médio sem o investimento necessário na base. Esses alunos (nós) mal formados entraram na faculdade, pois esta se está popularizando, como aconteceu com o médio no passado, sem a menor condição de encará-la. Fato que, muito em breve, estender-se-á aos programas de pós-graduação, ou seja, estamos perdidos.
Obviamente, que o parágrafo anterior não aborda nenhum estudo sociológico e também não pretende dar conta da totalidade do fracasso dos alunos dos cursos das humanas, pois nem se falou na pós-modernidade, no estado atual de nossa sociedade que não permite a “perda de tempo” com reflexões nem com o conhecimento da tradição. Porém, devemos nos lembrar que a exigência de um diploma e a relativa facilidade de ingresso nas carreiras das humanas fazem-nas alvo fácil de caçadores de canudos cuja aptidão está a quilômetros desses cursos.
Se não nos acordarmos, seguiremos descendo o poço, e o que a arte, a filosofia e a história mostraram de nossa época será a representação de homens máquina, ou melhor, de homens virtuais. Seres movidos a comandos e cliques de mouses sem, sequer, pensarem o porquê de fazerem o que fazem.
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