Jogar-se no abismo sem medo de que o machucado seja o passo posterior à vida é, sem dúvida, viver. Enfrentar os nossos medos e as nossas angústias, sabendo os riscos que corremos, faz com que vivamos. Diz-se, muito freqüentemente, neste espaço, que a vida é feita de escolhas e somos os seus resultados, então escolher entre não correr risco e também não viver tudo o que esses riscos podem nos proporcionar e corrê-los sem sermos, também, temerários, fico com o segundo.
O tão citado neste blog, Fernando Pessoa, já disse “navegar é preciso, viver não é preciso”. A vida não é matemática, não tem tudo em seu lugar para se chegar a um resultado exato, senão história, filosofia, literatura. É imprevisível e cheia de nuanças, mistérios, dores e alegrias. Agora não podemos pensar que a vida é fácil. Toda dor é um prelúdio da alegria e vice-versa, pois felicidade e tristeza são momentos, e a distância entre uma e outra dá o tom de cada uma delas.
Arriscar-se a sofrer, no futuro, é gozar o presente, é saber que os medos e angústias estão em estado latente, mas aí devem ficar. Ser precavido em demasia é empecilho à vida, ao prazer, à felicidade. Obviamente, que arriscar-se sem limites vai gerar sofrimento também, porque perdemos as rédeas da situação. Talvez, o ideal não seja o meio-termo, mas um pequeno pendor na balança para o lado da temeridade. Assim sofrer por ter-se arriscado é sofrer por tentar viver, e não por deixar a vida passar pela nossa frente. Então, pulemos do abismo!
O tão citado neste blog, Fernando Pessoa, já disse “navegar é preciso, viver não é preciso”. A vida não é matemática, não tem tudo em seu lugar para se chegar a um resultado exato, senão história, filosofia, literatura. É imprevisível e cheia de nuanças, mistérios, dores e alegrias. Agora não podemos pensar que a vida é fácil. Toda dor é um prelúdio da alegria e vice-versa, pois felicidade e tristeza são momentos, e a distância entre uma e outra dá o tom de cada uma delas.
Arriscar-se a sofrer, no futuro, é gozar o presente, é saber que os medos e angústias estão em estado latente, mas aí devem ficar. Ser precavido em demasia é empecilho à vida, ao prazer, à felicidade. Obviamente, que arriscar-se sem limites vai gerar sofrimento também, porque perdemos as rédeas da situação. Talvez, o ideal não seja o meio-termo, mas um pequeno pendor na balança para o lado da temeridade. Assim sofrer por ter-se arriscado é sofrer por tentar viver, e não por deixar a vida passar pela nossa frente. Então, pulemos do abismo!