Seja o yin-yang na tradição oriental, seja a dualidade percebida por Deus depois do Dilúvio, o bem e o mal existem em nós, ou melhor, o bom e ruim. Então, está dentro, bondade, maldade, ciúme, confiança, raiva, tolerância, flexibilidade, rigidez. Contudo, geralmente, predominam alguns elementos desses pares, fazendo com que os outros se apaguem ou, ao menos, sejam obliterados. Portanto, somos tudo e nada concomitantemente, somos o que deixamos vir à tona e somos o que escondemos, mas existe.
Conhecem-nos ou, reconhecem-nos como sendo aquilo que mostramos, que evidenciamos. Nós nos conhecemos como aquilo que queremos mostrar. Esses dois pontos de vista não são idênticos, havendo, assim, um problema de identidade do sujeito. No afã de mostrar que somos bons, ou agradáveis, ou a projeção que o outro faz de nós, esquecemo-nos de ser quem somos, de conviver com os elementos das dicotomias que mais nos aprazem, tornando-nos diferentes de nós mesmos.
Neste ponto, crescem os problemas porque ao deixarmos de mostrar-nos como antes nos mostrávamos, criamos um novo paradigma de escolha dos elementos das dicotomias e convivemos com uma nova postura, convivendo, destarte, com um ser novo para nós. Isso também causa o desconforto de quem convive conosco e conhecia um sujeito distinto deste que se apresenta. O desconforto dos outros em relação a nós, e nosso próprio desconforto faz-nos perceber o quão desagradável é conviver com o que não queremos, tornando-nos insuportáveis a nós mesmos.
Pode-se imaginar, neste momento, que este texto é conservador, contrário às mudanças, contudo, creio que é exatamente o contrário. Sim, aceitar as mudanças dos outros. Aceitar que temos certo tipo de atitudes que poderiam ser diferentes e mudá-las, sim. Porém, a mudança sempre deve vir para que a possamos experimentar em direção à satisfação, isto é, a mudança é boa quando nos faz sentir melhor. Então, essa troca deve ir ao encontro dos elementos das dicotomias e não estabelecer um novo paradigma interno, pois somente os paradigmas externos devem ser rompidos. Se os internos se rompem, perdemos aquilo que comumente chamamos essência!
Conhecem-nos ou, reconhecem-nos como sendo aquilo que mostramos, que evidenciamos. Nós nos conhecemos como aquilo que queremos mostrar. Esses dois pontos de vista não são idênticos, havendo, assim, um problema de identidade do sujeito. No afã de mostrar que somos bons, ou agradáveis, ou a projeção que o outro faz de nós, esquecemo-nos de ser quem somos, de conviver com os elementos das dicotomias que mais nos aprazem, tornando-nos diferentes de nós mesmos.
Neste ponto, crescem os problemas porque ao deixarmos de mostrar-nos como antes nos mostrávamos, criamos um novo paradigma de escolha dos elementos das dicotomias e convivemos com uma nova postura, convivendo, destarte, com um ser novo para nós. Isso também causa o desconforto de quem convive conosco e conhecia um sujeito distinto deste que se apresenta. O desconforto dos outros em relação a nós, e nosso próprio desconforto faz-nos perceber o quão desagradável é conviver com o que não queremos, tornando-nos insuportáveis a nós mesmos.
Pode-se imaginar, neste momento, que este texto é conservador, contrário às mudanças, contudo, creio que é exatamente o contrário. Sim, aceitar as mudanças dos outros. Aceitar que temos certo tipo de atitudes que poderiam ser diferentes e mudá-las, sim. Porém, a mudança sempre deve vir para que a possamos experimentar em direção à satisfação, isto é, a mudança é boa quando nos faz sentir melhor. Então, essa troca deve ir ao encontro dos elementos das dicotomias e não estabelecer um novo paradigma interno, pois somente os paradigmas externos devem ser rompidos. Se os internos se rompem, perdemos aquilo que comumente chamamos essência!
4 comentários:
Nossa!!! Tudo novo por aqui! Parabéns.... layout novo e atualizações! Legal... =D
Valeu, Anne.
Obrigado.
Muy interesante, mas q un tema es un "temazo"es díficil (pero no imposible) ser auténico...amen de que pracicamnte todo lo q juzgamos o criticamos del otro bien puede ser nuestro defecto escondido no?alguien dijo que la vida nos devuelve nuestra propia imagen, como cuando nos miramos en el espejo
Claro! Eso me parece. Descubrimos en el otro a nosotros mismos.
Abrazo.
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