Em certos momentos, decisões são mais complicadas que nunca. As escolhas, ou seja, a vida, são muito simples quando relativas a problemas sem maior amplitude. Contudo, sempre que a dificuldade é enorme, a escolha é impraticável (obviamente, que impraticável é um grande exagero, mas é quase), pois sabemos que cada escolha é uma renúncia, logo sempre estaremos perdendo algo sem saber o que é.
Assim, perdemos algo sempre que ganhamos algo. O ganhado vivemo-lo, o perdido desconhecemo-lo. Porém, a vida funciona dessa forma o tempo todo, porque apenas apreendemos o vivido, o experimentado, o que é desconhecido não nos faz falta. Quando criança, viajando para capital do estado, lembro-me de passar uma cidade muito pequena, na qual outras crianças brincavam. Pus-me a pensar o quão infelizes eram as crianças por viverem naquela cidade tão pequena e triste. Ledo engano. Anos depois, dei-me conta de que para aquelas crianças, aquele era seu universo, sem haver outras possibilidades.
Enfim, essas são escolhas mais abstratas, que perpassam um viés filosófico-existencial. No entanto, há escolhas relacionadas ao mundo prático cuja preocupação deveria afligir-nos tanto quanto qualquer outra emocional ou intelectual. Este ano, no Brasil, é ano de eleições, portanto, tomaremos uma decisão, faremos uma escolha, para os próximos quatro anos. À diferença das escolhas abstratas, nas quais se unem razão e emoção, nesta o que deve pesar é, sobretudo, a razão. Devemos votar sem paixões, que não sejam o desejo de honestidade e respeito. Isto é, basear nossas escolhas em fatos, e não ficar a pensar que não gosto deste porque sim, ou prefiro o outro porque é mais charmoso e galante. Votemos pensando, comparando, conhecendo passado para projetar o futuro. Ou seja, levemos mais a sério essa escolha, pois ela determinará muitas coisas em nossa vida, inclusive, na parte emocional.
Assim, perdemos algo sempre que ganhamos algo. O ganhado vivemo-lo, o perdido desconhecemo-lo. Porém, a vida funciona dessa forma o tempo todo, porque apenas apreendemos o vivido, o experimentado, o que é desconhecido não nos faz falta. Quando criança, viajando para capital do estado, lembro-me de passar uma cidade muito pequena, na qual outras crianças brincavam. Pus-me a pensar o quão infelizes eram as crianças por viverem naquela cidade tão pequena e triste. Ledo engano. Anos depois, dei-me conta de que para aquelas crianças, aquele era seu universo, sem haver outras possibilidades.
Enfim, essas são escolhas mais abstratas, que perpassam um viés filosófico-existencial. No entanto, há escolhas relacionadas ao mundo prático cuja preocupação deveria afligir-nos tanto quanto qualquer outra emocional ou intelectual. Este ano, no Brasil, é ano de eleições, portanto, tomaremos uma decisão, faremos uma escolha, para os próximos quatro anos. À diferença das escolhas abstratas, nas quais se unem razão e emoção, nesta o que deve pesar é, sobretudo, a razão. Devemos votar sem paixões, que não sejam o desejo de honestidade e respeito. Isto é, basear nossas escolhas em fatos, e não ficar a pensar que não gosto deste porque sim, ou prefiro o outro porque é mais charmoso e galante. Votemos pensando, comparando, conhecendo passado para projetar o futuro. Ou seja, levemos mais a sério essa escolha, pois ela determinará muitas coisas em nossa vida, inclusive, na parte emocional.