Volto a postar depois de algum tempo e, infelizmente, um assunto triste que não se pode calar. Claro que o assunto é triste para mim e para todas as pessoas que nasceram, viveram ou sentem um carinho especial por Santana do Livramento, eu, particularmente, encaixo-me nas três categorias. O descaso, a má-educação e a falta de perspectivas são os tripés desta cidade.
A cidade está suja como nunca. Não, apenas, pela quantidade de lixo jogado nas ruas pelos habitantes e os turistas que vêm visitar a vizinha Rivera no Uruguai, mas também pela greve dos lixeiros cujos altíssimos salários estão atrasados há algum tempo. Certo eles, ganhando uma miséria para fazer um trabalho, literalmente, sujo, mas indispensável, não só em relação à estética, como também à saúde. Esse crime contra a população retorna em violência urbana, se é que esta cidade ainda mantém qualquer traço de uma urbe. Casas, pessoas, comércios sendo assaltados. Assassinatos por discussões banais. Tudo tão complicado.
A cidade atrasada no tempo e a mentalidade das pessoas também. Há um concurso de falta de respeito em todas as esferas, mas a mais perceptível é no trânsito, no qual pedestres e motoristas disputam páreo a páreo quem leva o prêmio de cidadão má-educação! As pessoas julgando qualquer comportamento que não faça jus ao modo de vida que se deve levar aqui: vive muito de aparências. Não tenta parecer o que tu és, mas aparenta o que os outros querem que tu sejas, nem que para isso seja necessário o total abandono da tua personalidade.
Mas isso tudo é explicado. A falta de horizontes dos que vivem aqui é de dar pena. Não há empresas, o comércio é deplorável. E tudo contrastando com Rivera que, pela queda do dólar, progride. Bem, Livramento foi uma das únicas cidades do estado do Rio Grande do Sul, na qual a população diminuiu. Se alguém quer algo, deve sair daqui.
Triste, melancólico, imperdoável, ver a cidade onde nascemos, crescemos, conhecemos pessoas, fizemos amizades que duram até hoje, nesse estado lamentável. Tomara, tomara, tomara que algo de bom aconteça neste lugar esquecido pelas autoridades, esquecido pelas pessoas que não respeitam a sua própria casa, e para os que acreditam nele, esquecida por Deus.
A cidade está suja como nunca. Não, apenas, pela quantidade de lixo jogado nas ruas pelos habitantes e os turistas que vêm visitar a vizinha Rivera no Uruguai, mas também pela greve dos lixeiros cujos altíssimos salários estão atrasados há algum tempo. Certo eles, ganhando uma miséria para fazer um trabalho, literalmente, sujo, mas indispensável, não só em relação à estética, como também à saúde. Esse crime contra a população retorna em violência urbana, se é que esta cidade ainda mantém qualquer traço de uma urbe. Casas, pessoas, comércios sendo assaltados. Assassinatos por discussões banais. Tudo tão complicado.
A cidade atrasada no tempo e a mentalidade das pessoas também. Há um concurso de falta de respeito em todas as esferas, mas a mais perceptível é no trânsito, no qual pedestres e motoristas disputam páreo a páreo quem leva o prêmio de cidadão má-educação! As pessoas julgando qualquer comportamento que não faça jus ao modo de vida que se deve levar aqui: vive muito de aparências. Não tenta parecer o que tu és, mas aparenta o que os outros querem que tu sejas, nem que para isso seja necessário o total abandono da tua personalidade.
Mas isso tudo é explicado. A falta de horizontes dos que vivem aqui é de dar pena. Não há empresas, o comércio é deplorável. E tudo contrastando com Rivera que, pela queda do dólar, progride. Bem, Livramento foi uma das únicas cidades do estado do Rio Grande do Sul, na qual a população diminuiu. Se alguém quer algo, deve sair daqui.
Triste, melancólico, imperdoável, ver a cidade onde nascemos, crescemos, conhecemos pessoas, fizemos amizades que duram até hoje, nesse estado lamentável. Tomara, tomara, tomara que algo de bom aconteça neste lugar esquecido pelas autoridades, esquecido pelas pessoas que não respeitam a sua própria casa, e para os que acreditam nele, esquecida por Deus.