tag:blogger.com,1999:blog-3744009687836950511.post6550206615583649870..comments2023-06-30T06:00:43.199-03:00Comments on Pensamento Fascinante: Quem somos?Rodrigohttp://www.blogger.com/profile/03454070830048052166noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-3744009687836950511.post-7549682432519982262009-09-25T22:59:53.964-03:002009-09-25T22:59:53.964-03:00Valeu pelo retorno,só uma obs: ok o apego em demas...Valeu pelo retorno,só uma obs: ok o apego em demasia faz com que maximizemos nossas sensações de modo a causar desequilíbrios emocionais e porque não dizer espirituais, mas se nos desapegarmos de tudo o que sobrará além de um imenso vazio? Estou sendo radical? Ou será que não compreendi ainda o verdadeiro sentido do desapego? Quanto ao pragmatismo, concordo com você, mas a ênfase que eu quis dar foi a falta de consistência e sentido, isto é a fragilidade com que as relações se constrem e desconstroem, sem referenciais sólidos para pautarem suas ações. O indivíduo não tem mais uma carreira em uma empresa para a vida inteira, seu emprego muda quase como se troca de carro. Suas amizades são temporárias e predomina uma visão aí sim prágmatica e utilitarista das coisas.Se somos pragmáticos? Sim somos induzidos a agir de acordo com a corrente estamos sempre correndo contra tempo, somos filhos do tal do Time is money...e sobra pouco tempo para pensar no porque de tudo isso e se esse consumismo exagerado (de tudo inclusive produtos culturais) é desejável, meu sonho é que possamos ,enquanto sociedade, repensar o significado das coisas que fazemos e possamos apreciar as belas coisas da vida. Fique em paz!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3744009687836950511.post-56147494693235461112009-09-24T17:01:18.733-03:002009-09-24T17:01:18.733-03:00Débora, somente para especificar algo. O simples, ...Débora, somente para especificar algo. O simples, leia-se "simples", fato de escrever, ou melhor, de exteriorizar nossas idéias em um espaço aberto para discussão já é um apego pragmático. Outra coisa, creio que atualmente o que se sobrepões é o pragmático. O sujeito age e não dispensa tempo para refletir. AbraçosRodrigo Bentancurthttps://www.blogger.com/profile/04338328072857886015noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3744009687836950511.post-84535751278214342912009-09-24T00:20:19.110-03:002009-09-24T00:20:19.110-03:00Somos seres em construção, não existe uma verdade ...Somos seres em construção, não existe uma verdade absoluta, não enquanto realidade cognoscivel, já que só temos do outro nossos pensamentos, sensações e reações em atrito com este outro. Mas isso não impede de reconhecermo-nos e identificarmo-nos criando um eu com o qual podemos dialogar internamente e não ficarmos perdidos num mundo de sensações e impressões, nossos preconceitos e o chamado "senso comum" as convenções coletivas (por favor não me tache de conservadora) são necessários para uma convivência em sociedade, se questionarmos tudo o tempo inteiro, não conseguiriamos nos alimentar refletindo nas opções gastronomicas existentes, desde alimentação por sonda até consumo exclusivo de plantas, ou substituição de comida caseira por pílulas de nutrientes. O que digo é que é muito bom questionarmos nossas convicções eventualmente e salutar difundir essas idéias, porém para um pouco de segurança (nem que esta possa ser vista como artificial) temos que nos ater a pontos referenciais pradigmaticos razoavelmente consistentes, coisa rara na modernidade líquida em que vivemos. Espero não ter sido muito prolixa, valeu pela oportunidade de me expressar. Fiz um blog recentemente se quiser da uma passada lá: http://deboraddc.blogspot.com/<br />Fique em paz!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3744009687836950511.post-75898326680091226902009-09-23T22:26:27.039-03:002009-09-23T22:26:27.039-03:00okay! Vou ler! Obrigada pelo elogio... e fico feli...okay! Vou ler! Obrigada pelo elogio... e fico feliz de te levar a repensar... você também me fez refletir com o feedback que me deu a respeito de meu texto sobre a morte... tudo é metáfora não é? Você pode ver tudo com tamanha objetividade e simplicidade... Isso me agrega muito... A gente tem que deixar de ser quem a gente acha que é para sermos que a gente realmente é! <br />Te convido a ler "Aqui estou" e "Sobre não ter o que falar".<br />Ambas retratam o exercício do desapego... o contato pacífico com o vazio...Paula Figueiredohttps://www.blogger.com/profile/15926456521298186612noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3744009687836950511.post-5553946458722435912009-09-23T20:04:03.440-03:002009-09-23T20:04:03.440-03:00Paula, concordo com tua bela prosa. Mudo e idéias,...Paula, concordo com tua bela prosa. Mudo e idéias, ou melhor, renpenso-as. Convido-te a ler "Coração" e "Medo do escuro", porque acho que completam idéias aqui e também vão ao encontro do que disseste.Rodrigo Bentancurthttps://www.blogger.com/profile/04338328072857886015noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3744009687836950511.post-55119397121422619962009-09-23T16:58:40.291-03:002009-09-23T16:58:40.291-03:00Não tenho certeza do "eu" meu que eu con...Não tenho certeza do "eu" meu que eu conheço, mas agora, pelo menos ele sabe que não é único. Nunca havia pensado nessa quantidades de "eus" que eu posso ser.... Muito bom pensar sobre isso...εϊз Anne Cris εϊзhttps://www.blogger.com/profile/12776991958747970944noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3744009687836950511.post-53049239851004247952009-09-23T00:49:33.918-03:002009-09-23T00:49:33.918-03:00Não acho que exista "o verdadeiro eu". S...Não acho que exista "o verdadeiro eu". Somos seres em constante movimento, em busca, em vazio, em miséria. Somos seres egocêntricos, presos a coisas que não têm valor nenhum. Somos apegados a idéias que são totalmente efêmeras e que, muitas vezes, já morreram. Somos medrosos e incapazes de sentir compaixão. Somos incapazes de amar, pois só vemos no mundo a projeção de nossos medos e desejos: não vemos o mundo - como você citou.<br />Para podermos entrar em contato com nós mesmos precisamos observar as sensações corporais que nos ocorrem sem reagir mentalmente a elas. Seríamos capazes de tal proeza? Apenas observar e deixar ser o que é: pois sensações passam se as observarmos passar. O que faz com que elas fiquem é o nosso apego a elas, nossa percepção afetiva. Ou seja, nós é que criamos nossos tormentos, seja pelo apego à desgraça (aversão à dor), seja pelo apego ao prazer (desejo de obter mais prazer).<br />A solução só pode estar próxima da morte do ego... na solidariedade, no serviço ao outro, no desapego, na compaixão,na dedicação incansável ao trabalho de desvelar nossas ilusões. É sentar no monte de ##### do ego e ficar ali, sem querer desesperadamente sair, sem desejar estar em outro lugar e vivenciar a dor de ser isso mesmo: um ser insignificante que perpetua a própria miséria a cada ínfimo ato. Se há esperança? Muita. Para aquele que escolher sentar nesse lugar desconfortável o tempo suficiente para deixar de se preocupar com o próprio destino e aceitar com gratidão todas as sensações que a vida traz.<br />Namaste!Paula Figueiredohttps://www.blogger.com/profile/15926456521298186612noreply@blogger.com